Filme brasileiro ‘Ainda Estou Aqui’ conquista três estatuetas no Prêmios Platino 2025 na Espanha
O longa brasileiro Ainda Estou Aqui brilhou na 12ª edição dos Prêmios Platino del Cine Iberoamericano, realizada neste domingo (27), em Madrid, na Espanha. A produção venceu em três categorias principais: melhor filme ibero-americano, melhor atriz, com Fernanda Torres, e melhor direção, com Walter Salles.
A cerimônia aconteceu no Palácio Municipal IFEMA Madrid. Como Fernanda Torres e Walter Salles não compareceram ao evento, as estatuetas foram recebidas pela atriz Valentina Herszage e pelo produtor Rodrigo Teixeira.
Inspirado no livro de Marcelo Rubens Paiva, Ainda Estou Aqui é o primeiro filme Original Globoplay. A história retrata a luta de Eunice Paiva, vivida por Fernanda Torres, uma advogada e ativista que passou quatro décadas em busca da verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello), assassinado durante a ditadura militar no Brasil.
Trajetória premiada
Antes do reconhecimento nos Prêmios Platino, Ainda Estou Aqui fez história no Oscar 2025, vencendo o prêmio de Melhor Filme Internacional — a primeira conquista brasileira nesta categoria. Fernanda Torres também foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, mas perdeu para a protagonista de Anora.
No início do ano, Fernanda já havia conquistado o primeiro Globo de Ouro do Brasil na categoria de Melhor Atriz por sua atuação emocionante em Ainda Estou Aqui.
Outros brasileiros premiados
Além do longa-metragem, o Brasil também se destacou com a minissérie Senna, que levou o prêmio de Melhor Criador de Série para Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi e Patricia Andrade. A produção, que conta a trajetória do piloto Ayrton Senna, foi indicada em outras categorias, mas perdeu o prêmio de Melhor Série Cinematográfica para a colombiana Cem Anos de Solidão.
Gabriel Leone (Senna) e Alexandre Rodrigues (Cidade de Deus: A Luta Não Para) foram indicados como Melhor Ator em Série, mas o prêmio foi para Claudio Cataño, de Cem Anos de Solidão. A atriz Andréia Horta também foi indicada por Cidade de Deus: A Luta Não Para, mas a estatueta ficou com Candela Peña, de O Caso Asunta.
Já na categoria de Melhor Filme de Animação, Arca de Noé, coprodução da Globo Filmes com o Telecine, representou o Brasil, mas a vitória foi de Mariposas Negras, da Espanha e Panamá.
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